quarta-feira, 20 de outubro de 2010

E chegou ao fim a nossa novela, espero que tenham gostado .....

“Aos 32 anos , precisava de dinheiro.

Não podia manter o luxo de um consultório com toda despesa mensal fixa.

Sendo que tem mês que se ganha dinheiro, tem mês que o que se ganha é contado para as despesas.

E mantendo meus convênios médicos o que trabalhamos muito e ganhamos pouco.

Resolvi trabalhar para ganhar um salário fixo.

Recebi varias propostas, de grandes empresas, porém, exigia que se trabalhasse todos os dias.

E assim, não poderia continuar com o consultório.

E não consigo deixar de clinicar.

Até que através de um paciente, e hoje amigo.

Entrei em uma empresa de Navegação no Rio . Onde poderia conciliar com o consultório.

Tive a oportunidade de viver em um mundo corporativo, o que me gerou ansiedade e uns quilinhos a mais. Esse mundo cheio de dinâmicas com problemas todos os dias.

Um diretor me ajudou muito, dizendo:

Paciência!

“Um leão a cada dia.”

Existe uma grande diferença entre a Psicologia Organizacional e a Clinica.

Após 2 anos fui transferida para a empresa de Recrutamento e Seleção com mão de obra de marítimos e tudo melhor.

Até hoje, Graças a Deus.

Tenho o prazer de atender os marítimos, o que me traz grande satisfação. Eles são sensíveis e fortes ao mesmo tempo. Suas historias são riquíssimas e já fui chamada de Rainha dos Marítimos.



Atualmente estou com 38 anos.

Sou casada com um príncipe desde 1988.

Tenho duas lindas filhas e uma família abençoada, com meus pais, avós, tios, irmã, cunhado, sobrinho, afilhados, primos,amigos e uma grande secretaria que já me agüenta dez anos., a Vera.

Graças a Deus, meus santos e protetores. Mantenho meus trabalhos com satisfação e muito prazer. Sou feliz em minha vida e em tudo que faço e sei que tenho um propósito de vida, uma grande missão, e estou fazendo minha historia.

Mas, sempre com humildade e com a ajuda de vocês.

Sou abençoada por compartilhar com pessoas, ensinar e aprender.

E sei que com esse blog, vamos compartilhar esse crescimento de vida.

Conto com vocês !

Com carinho,

Daniele b. Jaccoud



E você, escreva um pouquinho de sua vida. Vamos compartilhar nossa historia e vários outros assuntos.

Bjs.

10 comentários:

  1. Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

    O resfriado escorre quando o corpo não chora.
    A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
    O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
    O diabetes invade quando a solidão dói.
    O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
    A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
    O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
    A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
    As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
    O peito aperta quando o orgulho escraviza
    O coração enfarta quando chega a ingratidão.
    A pressão sobe quando o medo aprisiona.
    As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
    A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

    Preste atenção!
    O plantio é livre, a colheita, obrigatória ... Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!

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  2. É isso mesmo. "As doenças são psicossomáticas."
    Dani Jaccoud

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  3. Existe uma expressao inglesa atribuída ao Governo Ingles em 1939, inicio da segunda guerra mundial, diante do temor dos Ingleses que as tropas alemas invadissem a Inglaterra, foram fabricados alguns posteres para serem espalhados pelo país, nem todos foram distribuidos, apenas alguns, mas o que se lia era KEEP CALM AND CARRY ON, traduzindo seria como "Fique Calmo e siga em frente", usando esta expressao para os dias atuais em que a vida nos impoe alguns obstaculos e dificuldades que nos fazem sair do centro e surtar , em que nos sentimos meio sem rumo , perdidos no meio de tudo e todos, esta expressao demonstra ser bastante interessante , sei que é dificil Ficar calmo e seguir adiante, diante de alguns problemas impostos a nós , mas com toda serenidade aconselho tentem, eu tenho tentado, tem sido dificil, mas tenho tentado, uma hora tudo passa, há de passar.

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  4. Minha história: " Vovó Loura "
    " Minha querida neta, quero compartilhar minha história em seu blog."
    " Eu, Maria Dolores,( Loura ), nasci na cidade de Campos dos Goitacazes, no Rio de Janeiro. No dia 11 de julho de 1919 às 20 horas, no dia de sexta feira na Santa Casa da Misericórdia.
    Minha mãe Conceição Maria do Espírito Santo e meu pai Manoel Gomes de Souza.
    Minha mãe era caçula de uma família de muitos irmãos e meus avos eram fazendeiros em Campos.
    Minha mãe casou aos 19 anos na igreja Católica e no Civil no dia 24 de outubro de 1900 com o Sr. José Gomes de Souza ( que vem a ser o meu tio ) e eles ficaram casados 3 anos. Pois ele morreu de pneumonia.
    Tiveram dois filhos; Basílio e Francisco.
    Então, minha mãe viúva e com dois filhos foi morar em uma casa e trabalhar como costureira e bordadeira.Trabalhando conheceu o senhor Valério e se juntou com ele e tiveram um filho o Antonio.
    Mas, o senhor Valério não era muito responsável e queria curtir a vida. Não se comportava como um homem de família, e com isso minha mãe separou dele. Porém continuando a criar os filhos e trabalhando. Sempre com muito esforço e luta.
    Foi quando recebeu o convite para trabalhar em uma fazenda, de um coronel poderoso. Lá mesmo em Campos.
    Fazenda do Senhor F. Onde costurava, bordava e cuidava se seus filhos.
    O senhor F. era casado, mas sua esposa não vivia com ele como sua mulher. E ele foi se aproximando de minha mãe e.....
    Ele, um senhor bonito, poderoso, romantico. Admirava muito a minha mãe por sua garra e vontade de viver. Enfim, se encantaram e minha mãe engravidou da minha Carmen.
    Mas, minha mãe não quiz ficar com ele. Achava que ele não seria fiel à ela. Ele parecia ser mulherengo.
    Pegou suas coisas e seus filhos e foi morar no Centro da cidade com suas irmãs. Como era de costume da época a família alugava uma casa grande e todos moravam juntos. Ou seja, tios, tias,primos.
    Minha mãe sempre guerreira, independente, trabalhava muito para sustentar seus filhos.
    Acredito que esta época era em 1913.
    Em por volta de 1918, o meu futuro pai e cunhado da minha mãe adoeceu e foi se cuidar nessa casa. Com a ajuda de todos. Minha mãe cuidando dele, pintou um clima e se encantaram, ficando juntos.
    E desse amor, EU NASCI .
    Batizei com 8 meses, fiz minha primeira comunhão no dia 29 de junho de 1929 na Igreja de São Francisco, em Campos.

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  5. Vovó Lora - continuação24 de outubro de 2010 às 10:52

    Meu pai arrumou um emprego na Prefeitura de Niterói e mudamos para cá no dia 10 de abril de 1930. Eu com 10 anos de idade.
    Minha mãe maravilhosa, uma heroína. Com uma mente muito esclarecida e um grande amadurecimento. Ela conseguia ser amiga de seus eís amores, pais de meus irmãos e fazia que meu pai também fosse. Assim, todos se davam muito bem.
    Eu tive sorte de ser criada pelo meu pai e pela minha mãe juntos e isso foi muito importante para mim, e teve grande referência. Pois sou muito família. Já meus irmãos não foram assim, devido perdas e separações. Seus pais foram um pouco ausentes.
    Em Niterói, fui morar na Vila Ipiranga e eu gostava muito.
    Estudei no Colégio Hílário Ribeiro, fiz só o primário . E meu sonho era ser professora. Brincava muito com minha prima Valdéa de escolinha.
    Lá conheci meu futuro marido que era amigo do meu pai.
    Fiquei noiva no dia 2 de setembro de 1932, aos 13 anos de idade.
    Casei com 15 anos no dia 11 de julho de 1934 e fomos morar no Cubango, onde moro até hoje.
    Tivemos 10 filhos, ou seja:
    Seis homens e quatro mulheres.
    Fiquei viúva aos 51 anos, meu marido Luiz Barbosa da Silva, 2. sargento fuzileiro naval, morreu no dia 8 de junho de 1971.
    Meu marido foi meu primeiro namorado e único amor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Desse amor nasceram:
    Maria José em 1935
    Antonio em 1937
    Eutímia em 1938
    Manoel em 1940
    Paulo em 1941
    Eudicéa em 1945 ( sua mãe )
    Luiz Carlos em 1949
    Euzébio em 1950
    Mario e Maria ( gêmios ) em 1952

    E hoje eu tenho 91 anos e sou muito feliz.
    Só não sou mais feliz porque perdi muitos filhos.
    Mas, Graças a Deus, hoje estão vivos a Eudicéa ( sua mãe) e a Maria das Graças ( sua tia ) e tenho muitos netos, muitos bisnetos e muitos tataranetos ou tetranetos.
    Sou uma mulher dedicada ao meu lar, fui fiel ao meu marido e amo minha família.
    Sempre trabalhei na minha casa, nunca fora!
    Me sinto realizada e feliz, porque me sentia amada pelo meu marido. Eu era filha, mulher, mãe, tudo dele.
    Por isso nunca tive outro homem.
    Minha palavra é felicidade.
    Fé pra mim é acreditar, que Deus é poderoso e não vacila, nunca!!
    Tenha fé !!!!
    Gosto da cor azul, de uma boa feijoada. Mas, amo macarrão. Meu doce preferido é mamão verde com coco.
    Meu dia da semana é sexta- feira, o dia que nasci.
    Amo o Mês de Maio, fico triste porque minha mãe morreu neste mês. Mas, gosto desse mês porque é o Mês da Mães e de Maria. Agora, prefiro JULHO porque nasci e me casei.
    Quem casa no Mês de Julho não se separa.
    Minha frase:
    DEUS PROVÊ,
    DEUS PROVERÁ,
    E A SUA MISERICORDIA NÃO FALTARÁ !

    Quero dizer que se você puder ter uma vida parecida com a minha não se arrependerá de viver e será feliz, pois terá o seu valor.
    Maria Dolores
    Vovó Lora, out. 2010

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  6. Meu querido Mundy
    O que vc. escreveu é extremante verdadeiro.
    Tudo tem um " por que " em nossas vidas.
    Digo que a ansiedade negativa é tão ruin quanto a depressão.
    Muitas vezes não conseguimos ler nas entre- linhas, as mensagens que Deus manda para nós.
    Devido a ansiedade.
    Se pararmos, nos concentrarmos, vamos entender;
    O por que dos sofrimentos.
    Vamos, enquanto isso caminhar............
    Respirar, olhar e ver, sorrir e viver.
    Fé e pé na tábua. Bjs

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  7. " Oi eu sou Ana, em breve vou escrever minha história ( meu drama )."
    Bjs Ana

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  8. Elyzette Benedita da Silva3 de novembro de 2010 às 05:32

    Oi Dani, tudo bem?
    Prima, não conhecia a estória da minha vózinha, adorei, sempre achei a vovó uma mulher muito especial, acho que todos desejariam ter uma vó como a nossa. Tenho uma admiração muito grande por ela. Adorava quando criança ficar na casa dela, pra mim era uma festa. Suas comidinhas e seu carinho. Até hoje quando a visito me vem toda recordação de uma infância muito gostosa. A casa dela tem um cheirinho todo especial, como ela. A considero uma mulher muito lúcida, inteligente, doce, querida, linda... não consigo ver nenhum defeito na minha vovózinha. Espero que Deus permita que ela possa viver por muitos anos, pois apesar da distância é muito bom saber que tenho ela. E espero que o exemplo que ela nos deu, eu possa ser para os meus netos o que ela foi para nós. AMO, ADORO, SOU APAIXONADA POR MINHA VOVÓZINHO, MUITO, MUITO, MAS MUITO MESMO ELA NÃO IMAGINA O QUANTO. Pena que não pude conviver muito com ela. E que DEUS A ABENÇOE SEMPRE.
    beijos

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  9. Elizette, tudo isso que vvc. falou eu sinto também. Ela chega a ser mágica com tantos encantos. E me culpo por não dar mais atenção, pois ela merece.
    Fico feliz por escrever. Fale com todos.
    Mil beijos,
    Dani Jaccoud

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  10. " Em breve vou escrever minha história"
    Carlos Tec

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